
Levanto da cama, vou até a cozinha. A luz do luar deixa um pouco iluminado meu caminho, agora ouço o barulho de carros, que de hora em hora passam pela rua. O silêncio me assusta. Ele grita e implora pela verdade. Não sei o que me agonia, mas há algo que me assusta. Ouço vozes, passos no jardim.
Não que eu me importe estar sozinha, eu já me acostumei a esquecer. Eu abro a geladeira, pego uma cerveja e bebo, isso se repete de 15 a 15 minutos durante uma noite inteira. Embriagada, então, pego o telefone e disco o teu número. Uma vagabunda qualquer atende. Falo besteiras e recebo um telefone desligado. Deito-me e começa tudo de novo.
Emily Cohen
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