quarta-feira, 20 de julho de 2011

Eu não consigo.

É bom perceber que velhos hábitos não morrem: meu quarto continua bagunçado, meu guarda-roupa desarrumado. Meu cabelo tá maior, eu mudei de vida, mas não mudei de personalidade. Pessoas passaram e foram embora rápido demais, outras ficaram tempo demais, algumas nem deu tempo de conhecer e outras não deu pra esquecer. Entenda, isso não se trata de mim ou de você , trata-se apenas em nós.

Você mudou, eu mudei. O relógio continua o mesmo, mas a parede é diferente, meus dias são tão monótonos, mas e os seus dias? Eu não sei, nas verdade , eu nunca soube. Eu tentei me programar, tentei planejar passo a passo, mas no fim tudo deu errado. E sabe por que ? Coloquei sentimentos demais, emoções demais. E como sempre fui descartada como segunda opção, não te culpo por isso. Mas nessa história não há vilões e nem mocinhos e mocinhas. Esse mundo estranho, essa coisa estranha , eu sempre senti. Não me esqueci. Não me esqueci do seu toque, do seu cheiro, do seu perfume, do seu beijo. Não esqueci de você. E não adianta tentar te esquecer, vai ser pura perda de tempo. Não vou conseguir mesmo.

É seu sorriso me cativa ainda, e por algum motivo eu não consigo desistir de você.

Emily Cohen

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Foda-se!

Sabe, um dia eu já fui a princesinha do papai. Mas um dia um sábio me disse: Você é normal demais, então não tem graça viver essa vidinha de princesinha do papai. Então eu mudei. Nunca fui de usar salto alto e muito menos vestidinhos. Sempre com meu all star rasgado e uma calça jeans surrada, escutando rock n' roll. Todos me criticavam por ser a ovelha negra da família, por ser a louca, a descontrolada. E quer saber ? FODA-SE todos aqueles que me julgaram por ser assim, foda-se todos aqueles que me julgaram por ser sincera demais, foda-se aqueles que me julgaram por ser alegra demais, mesmo não sendo tão feliz, foda-se aqueles que me julgaram por ser sempre tão forte, mesmo não aguentando mais porra nenhum, foda-se aqueles que me julgaram por nunca abaixar minha cabeça pra filho da puta nenhum. FODA-SE todos que julgam sem saber como é minha existência, sem saber das minhas dificuldades vividas, sem saber do meu passado e presente.

Eu sou relaxada, sou preguiçosa, não ligo pra dinheiro, não me importo em andar descalça, não acordo com o cabelo arrumadinho, aliás meu cabelo nunca está arrumadinho, não sou do tipo que usa maquiagem , o máximo é aquele lápis mal passado nos olhos, não faço unha, meu quarto não é arrumado, meus pais brigam comigo, eu amo meus pais e não reclamo deles nem um pouco, tenho irmãos legais e me divirto com eles, sou moleca, sou mulher em algumas ocasiões, odeio modinhas, tenho personalidade (coisa que poucas pessoas tem) e quer saber , eu não dou a minima pro que a sociedade julga certo ou errado. Sou o tipo de garota errada, julgada por muitos. Não sou amada por todos , isso é impossível, mas os poucos amigos que me restam sabe exatamente o que eu sou. UM FODA-SE PRA TODOS AQUELES QUE JULGAM SEM CONHECER.


Emily Cohen

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Texto sem sentido.

O que é essa coisa louca aqui dentro, esse desespero de te querer, essa vontade de te ter. É maluquice, é loucura. Por que eu ? Seus olhinhos , suas caras e bocas, sua chatice, mas que me deixa tão entusiasmada. Eu não me sinto no poder e não me sinto controla, sou movida pelas emoções. Eu sinto vontade de tudo, de nada. É uma confusão geral, confusão emocional, confusão hormonal.
Eu não sei se escrevo por impulso ou por embalo, mas meus impulsos ultimamente tem sido decorrido desses acontecimentos malucos e totalmente emocionantes. E não me importo. Apenas sinto e escrevo.

Emily Cohen

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O medo do ALGO proibido.

É intenso e ao mesmo tempo simples essas vontade de não querer mais nada, de não querer ninguém. Nem mesmo aquele que amo.

O nosso lado sombrio se esconde atrás de uma falsa face de tranquilidade, meiguice e simpatia. As pessoas sempre vão te olhar, te julgar e te conhecer, não completamente, e algumas nem a ponto de faze-las mudarem de ideias, e sempre será nessa ordem: OLHAR, JULGAR E CONHECER. O que não entendo é que no meio dessa confusão de sentimentos e hormônios eu ainda posso escolher: o bem ou o mal , o certo ou errado. O sorriso dele ainda está em minha mente, seu beijo malicioso e ao mesmo tempo delicioso eu quero provar novamente, lembrar do toque de suas mãos quentes em minha pele gelada me causa calafrios, seus beijos em meu pescoço e o roçar de sua respiração em meu ouvido me deixam louca só de lembrar.

O seu perfume ainda está na minha roupa e o seu olhar de moleque na minha cabeça. Não sei dizer se é certo ou errado, mas é gostoso o que eu sinto agora. Essa maluquice, essa coisa nova, esse momento estranho. E a sua voz rouca dizendo em meu ouvido: VAMOS APROVEITAR ENQUANTO A TEMPO. Me arrepia tentar considerar a possibilidade de ter em meus braços novamente, de poder te acariciar e poder provar novamente essa fruta pecadora. Eu posso ter enlouquecido, mas à toda a regra existe uma exceção. E você foi a minha. Talvez seja esse seu jeito menino homem de puxar conversa de interesses universais me deixe curiosa ou até mesmo interessada em te querer mais perto. Ou mesmo o seu jeitinho protetor com que colocava seu corpo perto do meu para me esquentar do frio. Memória não me deixa esquecer, memória não me deixa quietar. Te quero mais perto, te quero mais quente e te quero mais meu. E não me importaria de ser taxada de louca, descontrolada , se fosse julgada por correr atrás de algo tão peculiar, tão raro. Você realmente fez arder uma  faísca em meus pensamentos, acendeu uma faísca na minha curiosidade e na minha imaginação. Malícia, carinho, calor, arrepios e tudo mais , é isso que sinto ao lembrar seu nome. Ao lembrar seu cheiro. Ao lembrar de você, assim todo proibido, todo chamativo, todo atraente.


Emily Cohen

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Eu juro que tentei.

Eu tentei dormir, mas eu tive aquele pesadelo. Está frio agora e as únicas coisas que eu consigo fazer é chorar e escrever. Até bem pouco tempo atrás era diferente. Mas agora é estranho.

Juro que tentei dormir, mas no momento em que eu coloquei minha cabeça no travesseiro tudo mudou. As paredes se moviam e se eu fechasse os olhos elas começavam a sussurrar meus segredos. Mas eu juro que tentei dormir.

Eu procurei meu celular, assim sem querer olhar pro lado, assim sem querer mover meus olhos, então apalpei a cama, mas não foi meu celular que achei. Achei a sua mão quente encontrar a mão gelada , e logo virei assustada, quase querendo gritar, mas era tarde. Seus lábios estavam encostados nos meus. Senti um alívio ainda maior quando seus braços me aconchegaram no teu corpo, e quando você sussurrou em meu ouvido: - EU ESTOU AQUI.

Respirei fundo. E com um beijo você me fez fechar os olhos e dormir até o amanhecer.

 Emily Cohen

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sem título.

Todo os dias, todas as manhãs quando eu acordo eu me pergunto se valeu a pena o dia anterior e sempre obtenho a mesma resposta da minha mente: NÃO, VOCÊ É MELHOR DO QUE ISSO.
Mas no final do dia eu sempre acabo sozinha com alguma garrafa de whisky e alguns cigarros. Mas antes disso tem a vida. Acordar, levantar, escovar os dentes, tomar um banho, tomar café, se trocar, ir pra faculdade, almoçar, ir trabalhar, chegar do trabalho, ir pra uma balada qualquer, se drogar, transar com um carinha qualquer, se embebedar, ir pra casa (ou ficar jogada na calçada). E começar tudo de novo.
E tentar ser melhor ? COMO ? E pra que?
Pra levar uma vidinha sem graça. Onde todos estupram a sua moral e matam os seus sentimentos. Prefiro tentar ficar nessa vidinha vagabunda que tenho.

Me recusei a tentar ser melhor. E não fui. Essa história não tem titulo, não começo, não tem meio e nem fim. Mas continua sendo uma história, continua sendo a minha história. Mas será que valeu a pena fazer tudo isso?
Eu acho que não. Isso não muda o fato de sempre estar sozinha. E nunca vai mudar.

Emily Cohen

Sozinha

Eu costumava acreditar nas promessas, nas juras, nas palavras. Eu costumava a acreditar nas pessoas e essas pessoas costumavam me magoar. Até que um dia eu cansei, cansei de tudo e de todos. Cansei de querer ter algo que realmente nunca seria meu, cansei de tentar mostrar a verdade, cansei de procurar o caminho certo. Cansei de tentar. Um dia eu mudei. E não foi pra melhor nem mesmo pra pior, eu apenas mudei. Mudei o percusso, mudei a rota, a rotina, os amigos. Um dia eu parei de tentar e comecei a fazer.

Então eu fiz. Fiz minha escolha, fiz minha decisão. Não adiantou, as pessoas insistem em me machucar. E me criticam por gostar mais de animais do que delas. Mas quer saber animais não machucam. Por isso prefiro ter um cachorro do que um namorado. As pessoas insistem em me fazer odiá-las. E quer saber eu não dou a minima, prefiro encarar sozinha as coisas, sempre foi assim. Quando se passa a vida inteira sendo segunda opção você começa a entender que não se precisa de ninguém.

Hoje não sou mais feliz do que antes, mas também não sou mais triste do que antes. Apenas não sinto nada

Emily Cohen

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Tinha tudo pra ser perfeito.

Tinha tudo pra ser o dia perfeito: as flores do jardim estavam lindas, o sol brilhava forte, mas não fazia calor e nem frio. O céu estava limpo , com algumas nuvens que poderíamos até desvendar seus desenhos. As pessoas sorriam na rua, eu retribuía. Sentia-me leve, em paz , raros são esses momentos. Meus pais não brigaram comigo, meus irmãos não implicaram com a minha aparência, meus amigos (os poucos que ainda restavam) me tiravam boas gargalhadas das lembranças que tínhamos.

A noite chegara, e ainda me sentia bem. Não me senti sozinha, como sempre me sinto. Telefone toca: um garoto qualquer que corre atrás de mim, mas eu nunca dou a minima. Desligo o telefone e mais uma vez ele toca, agora com um tempero diferente, era a voz de uma menininha doce, aquela mesma mocinha com a qual eu passará horas e horas conversando e comendo bombom. Ela me diz que não iria sair, problemas com os pais. Mas mesmo assim, depois desse sinal, eu insisti ( a genia saiu da sua garrafa ). Mas não realizou os pedidos. Acabou sozinha na noite, com completos estranhos , conversando sobre qualquer assunto. Tudo girava, ela estava meia bêbeda. Algumas doses a mais. E tudo se apagara.

Tinha tudo pra ser perfeito, mas simples atos e simples palavras mudam tudo.

Emily Cohen