domingo, 29 de julho de 2012

E depois do sexo?

Olhares quentes, beijos e abraços. A blusa dela desliza em um ombro, e ele num puxão rasga inteira. Com delicadeza ela tira a camiseta dele, e começam a se beijar. Ele desliza o rosto até o pescoço, roça o seu corpo no dela, passa a mão em tudo o que tem direito, e desce os seus beijo e caricias, desce até o decote enquanto desesperadamente tenta abrir o zíper da calça jeans meia escura e rasgada dela. Ele a pega com fervor agora e a encosta na parede. E agora ela sabe exatamente onde vai dar. Ela deixa, se entrega, ele continua na força da emoção, no calor da sensação e no pulsar do coração. 

Ela já nua e ele tirando a cueca. Os dedos dela passando dos cabelos pras arranhadas fortes da nuca até o fim das costas. Os dois nus agora começam a festa: é o vai e vem, o jeito malicioso de sentir a outra pessoa, o jeito diferente de consumir a vontade do corpo a corpo.
E depois que começa, a próxima etapa é o prazer.
O prazer dele: ouvir aqueles pequenos gemidos de prazer sussurrados no ouvido dele, os arranhões de tesão nas costas, senti-lá. Isso o deixava louco.
O prazer dela: Senti-lo dentro dela, gemendo baixinho, com beijo de tesão, os puxões de cabelo forte a cada movimento.
Em fim, o tão esperado gozo. As pernas moles, o corpo cansado e suado, o sorriso bobo, o sono depois.

Emily Cohen

terça-feira, 10 de julho de 2012

Nosso pequeno castelo

E sabe a nossa música, então essa mesmo que você está cantando todo alegre com esse sorriso bobo lindo estampado no rosto, ela está tocando agora. E enquanto a música rola, nossos braços se enrolam, se aconchegam em nós. E eu esqueci completamente de ver o tempo passar, de ver a banda tocar, de ouvir a música rolar, só conseguia ver o brilho dos seus olhos verdes, ás vezes azuis dependendo da luz que batia neles, mas lindos como o céu ou com o mar. E parece que a vida inteira é pouco tempo pra passar do seu lado, todo o tempo do mundo é pouco. E nossa história está só começando e eu já estou te amando, te amando de uma forma única, minha, boba, besta, de uma forma toda tonta, mas muito especial. Textos e rimas não explicam tudo o que se passa dentro do meu ser, estatísticas, marcas, formas, nada explica o que passa aqui dentro. E eu só tento mostrar a ti tudo o que me dá felicidade, que é estar ao seu lado e te ver sorrir, te ver sonhar e planejar todo o nosso futuro juntos. E toda nota, todo o tom, toda a música, toda clave, todo acorde, tudo me faz pensar em te amar, te querer, me faz pensar em você. Já não cabe em meu ser tanto amor, tanto sentimento, tanta felicidade, por esse motivo divido ela com você. E assim será no nosso livro, na nossa história, que é faz de conta ou é faz acontecer. Então, acontecerá.


Emily Cohen

terça-feira, 3 de julho de 2012

A confusão que acalma a alma

A calma na alma, na fala, no gesto, no corpo. O tesão pela voz, pelo toque, pelo beijo. A paz que traz, a alegria que vive, os sorrisos soltos ao vento. A dor de deixar partir, o aperto no peito da saudade, a ansiedade de ver, devorar. Deixar levar, deixar acontecer, morrer e viver nos braços de quem se ama. Entender o sentido de amor, saber a falta que faz, aprender a respeitar diferenças, erros, acertos. Aceitar do jeito que é, não mudar nem um cílio. Dói pensar que eu durmo todas as noites longe de você, mas me alegra saber que amanhã eu vou poder ouvir sua voz. Dói ver você virar as costas e ir embora, mas me alegro ao saber que vou ver você chegar de novo. Me alegro com a possibilidade de construir uma vida inteira ao seu lado. Um lar, uma família, uma história. Conto de fadas? Final feliz? Não sei, não me importa. Até espero que não seja final feliz, até porque não quero que tenha final. Já fui melhor em palavras escapadas na caneta e no papel. Hoje a alegria consome quase tudo o que tenho de criativo. Não deve fazer sentido tudo o que escreve, porque não tem sentido o que sinto. Deve parecer tudo estranho o que escrevo, porque escrevo tudo o que sinto e o que sinto é completamente indecifrado. Sem mais palavras e muito mais amor. O dia deserto, o mundo incerto sem você por perto.

Emily Cohen

domingo, 1 de julho de 2012

E amanhã de manhã?

As músicas tristes não fazem mais sentido, as horas vazias são composta de sorrisos, o tempo perdido já não se perde mais, as palavras não se calam e o silencio não se silencia mais, o eco ao fundo como flauta, os olhos não choram mais, e a dor é apenas pela saudade. A esperança que se aumenta por estarmos juntos, os planos do futuro, tudo isso faz sentido com você. E a hora mais triste do dia é a hora  que você vai embora, mas me alegra sabe que no outro dia você estará comigo. Amanhã de manhã eu sei que vou te ligar e poder dizer 'Amor meu' , sei que responderá com um sorriso, sei que me fará feliz, até mais do que hoje. Felicidade hoje que se concebe um sorriso verdadeiro ao ouvir sua voz.

Emily Cohen