Acabou a vodka , a cerveja, acabou tudo até o amor.
Olho pro meu corpo e as marcas que me deixou são tantas, mas não são visíveis. Olho pra você e isso me mata mais um pouco.
O que eu realmente queria era poder morrer. Mas não dá. Os cortes que faço em prou do nosso amor não valem de nada pra você.
Alias, nem ao menos você me enxerga. E isso dói.
Eu sempre estive aqui e você brincou com os meus sentimentos, brincou comigo inteiramente. E eu tola me atirei aos seus braços, mais uma vez, como se não soubesse o que iria acontecer, novamente. Aconteceu.
Aconteceu que boba , tola e inocente me entreguei a ti, e quando já não lhe servia mais, você me fez lixo. Pisou e sapatiou em mim. Como se eu não fosse nada.
Nada.
Agora a unica coisa que arde é as suas palavras, sussurrando em meus ouvidos. Dizendo que não me quer.
Você me enlouquesse a cada aparição. Me entorpece. Eu escuto seus gritos , mesmo não estando por perto.
E eu sei que você escuta os meus, toda a vez que olha dentro do meu olhar.
Meus olhos gritam e pedem socorro. Pedem abrigo , para sair do sufoco. Do tormento.
Emily Cohen
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