quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Nosso fusca detonado, nosso amor vivenciado

Que tal a gente pegar o nosso fusca e rodar por ai? Ir até o fim da estrada ou a uma praia, ver o pôr-do-sol ou o nascer dele, escalar uma montanha ou esquiar na areia. Ver o fim do arco-íris e morrer de rir embaixo de uma cachoeira. Que tal contarmos os passos entre uma fronteira e outra ou colorir uma parede branca? Talvez dar a volta ao mundo em 60 dias, ou dar uma volta em volta da casa em 60 minutos. Quem sabe voar de balão e conhecer uma aldeia indígena. Conhecer o litoral, e ver o mar e o luar. Quem sabe deitar no chão de um chalé no meio da Amazônia ou se banhar no rio Tietê. Talvez possamos vivenciar a corrida do cotidiano na selva de pedra de São Paulo, ou conhecer a calmaria das festas da Bahia. Talvez pular de paraquedas ou voar de asa-delta, caminhar no calçadão de Copacabana e se deliciar de uma água de cocô bem gelada na praia de Ipanema. Subir no Cristo Redentor de noite e ver as luzes se acederem de lá de cima, talvez andar de bondinho e ver a lua iluminando o mar. Pular em um show de rock ou sambar ao som de Jorge Ben. Talvez possamos encarar o frio congelante de Julho e descer nas serras gaúchas pra tomar chimarrão, ou podemos pegar um avião e ir pras Bahamas, ou uma ilha deserta. Que tal? Podemos fazer tudo isso, podemos também rodar o Brasil inteiro no nosso fusca detonado. Mas eu só iria se fosse pra ser com você, pra quando a noite chegar eu poder ver fotos de um cotidiano feliz, e poder viver no teu sorriso e no teu olhar a cada amanhecer e anoitecer.

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