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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A Lua que eu escolhi

Quando sai de casa pela noite, não havia reparado em tamanha majestosidade, mas ao olhar pro céu a vi tão linda e hipnotizante. Era como se ela me guiasse, como se contasse meus passos, estávamos ligados, eu á lua e a lua á mim. Eramos como um, não consegui andar sem olha-la, não conseguia me concentrar em nada além dela. E é como se ela me rogasse toda a sua honra, como se me quisesse por perto e então me sentia amada pela Lua, me sentia importante. Mas a distância entra nossos universos era grande, apesar de poder vê-la, não a tinha. Era sem sentido lutar por ela, ou voar. Mas quando ela não vem, parece que alguém me detém, algo me falta, algo me perturba.Mas nessa noite ela me veio, linda, incrível. E esteve perto o tempo todo, quando precisava olha-la, ela estava lá, quando precisei chorar ela estava lá. E então a noite se foi e o amanhecer levou embora minha melhor estrela, minha Lua, minha princesa. E então o dia não faz sentido quando não tenho, não encontro sentido sem a Lua. E durante muitas noites a Lua foi minha única luz, foi a iluminação dos meus passos, a luz do meu caminho e me sentia grata por tê-la, por ela estar lá. Grata por ser Lua, por ser minha Lua.

Emily Cohen

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