Agora ela enxergar o azul do mar se misturar com o azul do céu, aquela mistura de sensações, aquela mistura de cores. Ela vê o sol se pôr. Ela vê a lua surgir e agora com a noite, o reflexo do céu estrelado ressalta no mar e enquanto as ondas tocam os seus pés ela sorri, ri, brinca, ela é criança apaixonada, aquela viagem valeria mais que ouro, mas que qualquer coisa. Ela, então, olha em volta e se vê incrivelmente leve, como se pudesse voar e tocar o céu , e ao mesmo tempo tocar o mar. Ela olhava a lua no céu , e olhava a lua do mar. Ela queria subir aos céus, ela queria descer ao mar. Ela queria a lua do céu e ela queria a lua do mar. Em êxtase ela deliria entre as ondas e as estrelas. Ela viaja. Ela viaja.
Agora ela é livre dela mesma. Agora ela é livre de tudo, mas ela não volta ao mundo real. Ela vive assim, no mundo imaginário dentro dela, com o jeitinho todo dela, ela vive, agora, feliz. Feliz. Mas, querido, não completa. E a madrugada acaba quando a lua se poe, mas o dia renasce e ela renasce junto. Cada dia se reinventando, cada dia crescendo e cada dia vivendo.
Emily Cohen
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