Não serei pai, não serei irmão, não serei tio ou padrasto... serei ninguém. Ninguém com algum nome comum, um endereço qualquer, um registro geral, com digitais e assinatura própria, serei ninguém com uma família e posso até sonhar em ter algum romance, mas mesmo assim serei ninguém. Ninguém com dores, ninguém com amores, ninguém com amigos ou família, serei só... por isso serei ninguém. E quem sabe um dia acordo disposto a lutar por ninguém e virar alguém pra muita gente...
É aqui onde a imaginação nasce, cresce, cria e recria. É aqui que inventamos amores, paixões, prazeres e decepções. É aqui onde fazemos a nossa história, aqui onde fazemos nossa alegria. Dispensando o dispensável, preservando o indispensável. Sorrindo e chorando, aprendendo e errando. É aqui e agora que criamos nossos caminhos, nossos meios de viver FELIZ. É aqui que somos completos.
sábado, 26 de janeiro de 2013
Uma bebedeira qualquer
Ás vezes acho que o muito que eu tenho pra oferecer pras pessoas, é muito pouco de mim. Ás vezes acho que me perco em meio ao tumulto em mim. Acho que por vezes, deveria sentar na calçada, olha o luar e sonhar, me comover com as cenas de romance das novelas... mas não. Eu insisto em viver o real, insisto em assistir a minha novela real, o meu romance não tão real. Mas insisto. E se eu for a primeira a desistir de tudo? E se eu me cansar de morrer uma vez por dia? E se eu cansar de mim? Quem lutará por minhas convicções? Quem dará a cara a tapa por minha teorias malucas pelo sentido de viver ou morrer? E se eu desistir? Garanto que não farei tanta falta para muitos, mas pra dois ou até três farei falta... mas não serão eles que lutarão por minhas causas.
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