sábado, 26 de janeiro de 2013

Uma bebedeira qualquer

Ás vezes acho que o muito que eu tenho pra oferecer pras pessoas, é muito pouco de mim. Ás vezes acho que me perco em meio ao tumulto em mim. Acho que por vezes, deveria sentar na calçada, olha o luar e sonhar, me comover com as cenas de romance das novelas... mas não. Eu insisto em viver o real, insisto em assistir a minha novela real, o meu romance não tão real. Mas insisto. E se eu for a primeira a desistir de tudo? E se eu me cansar de morrer uma vez por dia? E se eu cansar de mim? Quem lutará por minhas convicções? Quem dará a cara a tapa por minha teorias malucas pelo sentido de viver ou morrer? E se eu desistir? Garanto que não farei tanta falta para muitos, mas pra dois ou até três farei falta... mas não serão eles que lutarão por minhas causas.

Não serei pai, não serei irmão, não serei tio ou padrasto... serei ninguém. Ninguém com algum nome comum, um endereço qualquer, um registro geral, com digitais e assinatura própria, serei ninguém com uma família e posso até sonhar em ter algum romance, mas mesmo assim serei ninguém. Ninguém com dores, ninguém com amores, ninguém com amigos ou família, serei só... por isso serei ninguém. E quem sabe um dia acordo disposto a lutar por ninguém e virar alguém pra muita gente...

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