É aqui onde a imaginação nasce, cresce, cria e recria. É aqui que inventamos amores, paixões, prazeres e decepções. É aqui onde fazemos a nossa história, aqui onde fazemos nossa alegria. Dispensando o dispensável, preservando o indispensável. Sorrindo e chorando, aprendendo e errando. É aqui e agora que criamos nossos caminhos, nossos meios de viver FELIZ. É aqui que somos completos.
domingo, 26 de maio de 2013
Ôh, Senhora da Morte.
Preciso de tempo e espaço, preciso de choro e afago. Preciso do céu e das estrelas. Preciso da lua e do sol. Preciso do velho e da velha, preciso do moço e da moça. Preciso do pai, da mãe, do irmão, da irmã. Ôh, Senhora! Com licença, você entrou na frente da gente e levou que nós amávamos. Ôh, Senhora! Por favor, isso é falta de educação e apreço. Nem foi convidada a entrar. Ôh, Senhora... a Senhora mesmo, de preto, que sorri no leito de morte agora. Por favor, vá embora e deixo-nos aqui. Ôh, Senhora, leva está foice pra longe...leva pra longe esse sorriso sarcástico, leva pra longe, leva essa dor que a Senhora trouxe, leva esse manto negro embora. Mas deixa nossas vidas aqui, não as leve. Leve a minha, mas não as deles. Não traga mais dor pro peito velho de meu pai, nem pro coração frágil de minha mãe. Vá embora, ôh Senhora da Morte, e leve contigo a dor. Mas não leve mais ninguém, leve só a dor. Só ela. Só ela.
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