Emily Cohen
É aqui onde a imaginação nasce, cresce, cria e recria. É aqui que inventamos amores, paixões, prazeres e decepções. É aqui onde fazemos a nossa história, aqui onde fazemos nossa alegria. Dispensando o dispensável, preservando o indispensável. Sorrindo e chorando, aprendendo e errando. É aqui e agora que criamos nossos caminhos, nossos meios de viver FELIZ. É aqui que somos completos.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Qual é a moral?
E não tem moral da história, no fim sempre acaba. Não tem sentido de fim, não tem moral, não começo e nem meio, não tem nexo, coesão, concordância, coerência ou segue uma ordem cronológica. A chuva lá fora cai conforme o pulso das minhas lágrimas jorram, o vento bate forte na janela conforme as batidas enlouquecidas do meu poema. E meu coração golpeia com força dentro do peito, quase que estourando os outros órgãos, quase que querendo sair. Assim como, minha cabeça dói. Assim como, meus pensamentos se embaralham. E não tem sentimentos fortes, é só tesão pelo medo de não querer. É só proteção pelo medo de não ter. É só restrição pelo medo de não amar. Não me leve a mal, mas esse negócio de se prender já passou. O dever de querer já ficou no passado, o amor que carregava no peito morreu. Hoje o que tenho é apenas cicatrizes. Cicatrizes de uma vida de rei, mas sem verdade. O que carrego hoje no peito é só mágoas e gelo. O coração hoje não palpita mais a ponto de estourar-me, as lágrimas não jorram com o pulso da chuva, e meu poema não enlouquece pelas batidas de ventos na janela. 'Eu sou poeta e não aprendi a amar'.
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